segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Brilho inconfundível

Nem metade do que penso sai de minha boca.
Quisera eu dizer tudo o que acho
Quisera eu sussurrar tudo o que corre
E percorre pelo meu sangue
Minhas veias, cheias de você...
Nunca fartas e nunca o farão.

Não é coragem nem a falta
É a sua falta, quando ausente.
Porque quando presente, está aqui.
Mas quem sou pra definir o que é presença?
Se for assim, ao meu lado vejo suas pernas,
Entrelaçadas com as minhas.
E um suspiro em meu ouvido

Não, queridos. Não estou confusa.
Nem sequer uma gota está.
Todas essas gotas são da certeza.
Nada como algo certo, que se torna incerto e arremata o princípio.
Faz bem sorrir e chorar,
Quando na cabeça e no peito,
Tenho seu olhar.

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